Estive cobrindo para o Blog a visita do candidato José Serra a Belo Horizonte. Após carreata do aeroporto até o centro, cerca de quatrocentos prefeitos, vice-prefeitos e lideranças municipais receberam o candidato no auditório da Associação Médica.
Também compareceu ao evento, de caras pintadas de verde e amarelo, muitos jovens, que foram capitaneados pela juventude do PSDB de BH, presidido por Gabriel Azevedo, sendo que o primeiro orador foi Adriano Faria, presidente estadual da Juventude tucana. Dentre os oradores, Maristela Kubitschek, filha do ex-presidente Juscelino; José Newton, presidente da AMM; Itamar Franco, Antonio Anastasia e Aécio Neves.
Aécio Neves abordou a intervenção de Lula na disputa ao governo mineiro ao agradecer a ajuda dos prefeitos à reeleição de Antonio Anastasia dizendo “Minas não se curva a intervenções” e afirmou que sua vitória só será completa com a eleição de Serra.
Aécio concluiu: sempre que o PT teve de optar entre os interesses partidários e os nacionais, ficou com os partidários, citando a oposição petista à eleição do ex-presidente Tancredo Neves, ao governo do ex-presidente Itamar Franco, ao plano real e à Lei de Responsabilidade Fiscal.
Dentro da estratégia da contra ofensiva às ações da cúpula do PSDB em favor do candidato José Serra e subida de Serra nas pesquisas eleitorais, a candidata do PT, Dilma Roussef desembarca em BH no sábado, quando fará carreata pela cidade.
Abaixo, dois artigos: o de Josias de Souza, sobre o evento e o de Fernandes Rodrigues dobre as pesquisas do 2º turno.
Aécio diz que sua vitória é ‘parcial’, falta eleger Serra
Também compareceu ao evento, de caras pintadas de verde e amarelo, muitos jovens, que foram capitaneados pela juventude do PSDB de BH, presidido por Gabriel Azevedo, sendo que o primeiro orador foi Adriano Faria, presidente estadual da Juventude tucana. Dentre os oradores, Maristela Kubitschek, filha do ex-presidente Juscelino; José Newton, presidente da AMM; Itamar Franco, Antonio Anastasia e Aécio Neves.
Aécio Neves abordou a intervenção de Lula na disputa ao governo mineiro ao agradecer a ajuda dos prefeitos à reeleição de Antonio Anastasia dizendo “Minas não se curva a intervenções” e afirmou que sua vitória só será completa com a eleição de Serra.
Aécio concluiu: sempre que o PT teve de optar entre os interesses partidários e os nacionais, ficou com os partidários, citando a oposição petista à eleição do ex-presidente Tancredo Neves, ao governo do ex-presidente Itamar Franco, ao plano real e à Lei de Responsabilidade Fiscal.
Dentro da estratégia da contra ofensiva às ações da cúpula do PSDB em favor do candidato José Serra e subida de Serra nas pesquisas eleitorais, a candidata do PT, Dilma Roussef desembarca em BH no sábado, quando fará carreata pela cidade.
Abaixo, dois artigos: o de Josias de Souza, sobre o evento e o de Fernandes Rodrigues dobre as pesquisas do 2º turno.
Aécio diz que sua vitória é ‘parcial’, falta eleger Serra
(*) Josias de Souza
Acusado pelo PSDB federal de fazer “corpo mole” ao longo do primeiro turno, Aécio Neves tornou-se peça é, agora, 100% José Serra.
Arrastou para um evento pró-Serra três centenas de prefeitos. O discursar, Aécio disse que seu triunfo em Minas está incompleto.
Elegeu-se senador. Içou Itamar Franco à segunda cadeira de Minas no Senado. Fez o sucessor: Antonio Anastasia. Porém, falta “a vitória de José Serra”, disse.
Tenta-se reverter o placar na prorrogação. Atribui-se aos prefeitos papel de relevo. São eles que, na ponta, estão mais próximos do eleitor.
Com uma bandeira de Minas pendurada no pescoço, Serra afagou a prefeitada. Disse que, eleito, zelará pela integridade do FPM (Fundo de Participação dos Municípios).
É desse fundo que sai o grosso das verbas que pingam nas arcas municipais. Prometeu um rosário de obras para Minas.
Tratou o PAC como peça de marketing: "Obras não se constroem com saliva, com anúncio de pedras fundamentais, com reinaugurações, se faz é com recursos".
No primeiro turno, Dilma Rousseff amealhou nas urnas mineiras 1,75 milhão de votos a mais que Serra.
Empurrado por Aécio, cuja popularidade rivaliza com a de Lula em Minas, Serra espera reveter o placar adverso no segundo turno.
Vai conseguir? As urnas dirão. Diz a lenda que o eleitor mineiro é indecifrável. Nunca é o que parece. Sobretudo quando parece o que é.
Semanas antes da eleição do primeiro turno, parecia caído de amores por Hélio Costa. Na reta final, foi do provável ao impossível. E deu Antonio Anastasia.
(*) Extraído do Blog do Josias de Souza
(*) Fernando Rodrigues
As 4 pesquisas divulgadas até agora sobre a disputa pelo Palácio do Planalto mostram a formação de uma possível onda pró-José Serra (PSDB). Ainda serão necessárias outras sondagens para qualificar o solavanco sofrido por Dilma Rousseff (PT), mas é nítido que neste segundo turno a petista perdeu “momentum”.
Eis um resumo das 4 pesquisas já divulgadas neste segundo turno:
* CNT/ Sensus (11-13.out) – Dilma 46,8% X 42,7% Serra (diferença entre ambos: 4,1 pontos) (margem de 2,2 pontos percentuais)
* Ibope (11-13.out) – Dilma 49% X 43% Serra (diferença entre ambos: 6 pontos) (margem de 2 pontos percentuais)
* Vox Populi (10-11.out) – Dilma 48% X 40% Serra (diferença entre ambos: 8 pontos) (margem de 1,8 ponto percentual)
* Datafolha (8.out) – Dilma 48% X 41% Serra (diferença entre ambos: 7 pontos) (margem de 2 pontos percentuais)
Dá para dizer que uma virada vai acontecer? Não, não dá. Mas seria temerário agora fazer qualquer tipo de prognóstico.
Ao que tudo indica, tem surtido efeito a estratégia tucana de comparar biografias e de atrair o eleitorado mais conservador.
Do seu lado, Dilma tem mostrado pouco o presidente Lula em suas propagandas. Só quando ela apareceu intensamente ao lado do seu padrinho político é que registrou altas nas pesquisas durante o primeiro turno.
Mas agora paira uma dúvida sobre a equipe de campanha petista: não se sabe se a imagem presidencial funcionaria mais como um remédio ou um veneno –ao reforçar a percepção de que a candidata governista não consegue andar com as próprias pernas.
Extraído do Blog do Fernando Rodrigues
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