quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Desembargador Doorgal Andrada na mídia nacional




O desembargador (TJMG) Doorgal Borges de Andrada é o relator dos recursos do processo criminal contra o goleiro Bruno, do Flamengo, que deverá ser julgado pelo Tribunal do Júri de Contagem, e ele tem tido seu nome mencionado na mídia nacional por motivo dos julgamentos. O desembargador que é nosso amigo, estudou o ensino fundamental e médio em Barbacena, no Grupo Escolar Pe. Mestre Correa, no Colégio Estadual Prof. Soares Ferreira e na EPCAR. Ele foi nosso colega no magistério, quando na década de 1990 lecionou na Faculdade de Direito da Unipac.

Conferência para novos magistrados

Um Judiciário para o futuro e o olhar crítico da sociedade foi o tema da palestra ministrada pelo desembargador da 4ª Câmara Criminal Doorgal Andrada para os 98 alunos do Curso de Formação para Ingresso na Carreira da Magistratura, na última semana. O assunto discutido integra a disciplina Administração do Judiciário, Gestão de Pessoas e Psicologia Jurídica.

O palestrante falou
sobre a evolução histórica do Judiciário, o momento atual e as possibilidades para o futuro diante das diversas crises e conflitos por que passa a sociedade. Ele apresentou também uma análise das críticas que a sociedade faz ao Judiciário (aspecto macro) e ao próprio magistrado (aspecto micro).
“Não estamos aparelhados para a crescente demanda da população. Chegamos a um pico onde não há como aumentar o número de juízes, de servidores e prédios.

Só uma reforma constitucional para mudar essa realidade”, chama atenção o magistrado, que considera a criatividade um meio possível para superar problemas vivenciados atualmente. Como exemplo, ele cita a conciliação privada, de acordo com os moldes americanos. “Penso que a legislação teria que dificultar o ajuizamento das ações como forma de não banalizar as ações civis e penais e promover a unificação das áreas pública e privada”, defende o magistrado.

O Desembargador Doorgal Andrada lembrou aos futuros magistrados que “não somos carrascos, somos juízes, temos que elevar nossa postura. Devemos preservar a magistratura, nossa grandeza e nossa autoridade. A sociedade espera de nós firmeza e não arrogância, para que possamos decidir de forma equilibrada. Nossa força é moral, é se fazer respeitado”. (Fonte Ascon TJMG)

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