O professor José Augusto faz saudação ao Governador Antônio Anastasia, na mesa de autoridades com o Prefeito Moacir Tostes e o Deputado Estadual Lafayete Andrada
A emoção tomou conta da comunidade jurídica e educacional presente quarta-feira ao ato de apoio à reeleição do governador Antonio Anastasia. As palavras dos advogados Jair Leonardo Lopes, Raimundo Cândido Júnior e Célia Pimenta a respeito do caráter e a competência de Anastasia e a necessidade de trabalharmos para reelegê-lo foram históricas, como o foram, os agradecimentos do candidato.
Respaldando os oradores recordei que a cidade de Barbacena condecorou Anastasia com a “Comenda Sobral Pinto”, por minha iniciativa quando vereador. Na época realizei uma pesquisa e conclui que poucos brasileiros de hoje se assemelham ao incomparável jurista barbacenense. De fato, a ele não é fácil se assemelhar, como comprova a obra “Sobral Pinto, o Advogado”, coordenada por Aristóteles Atheniense, ex-presidente da OAB.
O Dr. Sobral, aos 31 anos assumiu a procuradoria criminal e logo renunciou. A explicação veio 55 anos depois: “uma paixão me levou a desviar-me do meu dever de esposo católico. Eu achei que não tinha mais o direito de acusar ninguém”. Tamanha coerência de princípios fez dele um homem respeitado, que trabalhou até 1991, quando aos 98 anos morreu.
Parafraseando os presidentes Lincoln e Kennedy, ele escreveu ao líder Luis Carlos Prestes: “há mais de 50 anos que vivo no trabalho, para o trabalho e pelo trabalho”. Ele nada abraçou, senão a defesa da liberdade e para fazê-la, se curvou às obrigações inerentes de sua vida como professor e advogado, mas acima de tudo, de cidadão brasileiro.
Nos momentos de arbítrio o Dr. Sobral não se calou. Enfrentou as humilhações do cárcere, vivenciou a solidão da clandestinidade, mas desde a era Vargas nada o distanciou da luta pelos diretos humanos e a democracia. Ainda ecoam na memória de muitos, suas palavras de ancião envoltas em vibrante entusiasmo juvenil pedindo “Diretas Já”, em 1984.
A homenagem de Barbacena é o reconhecimento de um elo de ligação entre duas gerações de homens públicos, distantes no tempo, mas juntos no ideário e nas realizações. Se a homens como o Dr. Sobral couberam as lutas pela restauração democrática, coube a uma nova geração de juristas e políticos a missão de consolidar a democracia sobre os pilares da modernização, da equalização e dimensionamento do Estado ante as suas reais demandas.
E o professor Anastasia é um representante legítimo desta nova geração. Destaque para sua assessoria jurídica ao relator da Constituição Mineira, Bonifácio Mourão; e como adjunto do secretário de Planejamento Paulo Paiva, e posteriormente secretário de Hélio Garcia. Daí, suas aristotélicas teses de gestão, consolidadas no governo do líder Aécio Neves, tornaram-se modelo nacional, fazendo lembrar outros dois juristas que governaram Minas Gerais: Afonso Pena e Milton Campos.
Outro traço que o aproxima do Dr. Sobral é a juventude sacrificada pelo trabalho: aos 48 anos Anastasia tornou-se governador. Antes dos 30 anos, era secretário e presidente da Fundação João Pinheiro e, em nível federal foi ministro em exercício da Justiça e do Trabalho e secretário-executivo dos respectivos ministérios.
Ainda marcam o caráter dos dois intelectuais a defesa da família na sociedade, os princípios católicos e a devoção a Deus, à sua consciência e ao ser humano, semelhante a Deus. Por fim, o direito e o magistério os identificam. Duas áreas tão dignificadas no exercício quase sacerdotal do Dr. Sobral na PUC-RJ, que só na visão moderna e arrojada do Dr. Anastasia, mestre da UFMG, encontramos paralelo.
Fato é que, no passado, o velho mestre Sobral Pinto inspirava gerações, com suas teses de direito constitucional e brilhante oratória. No presente, o jovem governador Anastasia inspira gerações, com suas teses de direito administrativo e a notável oratória. Enfim, são dois catedráticos e juristas mineiros que dignificam Minas perante o Brasil.
A emoção tomou conta da comunidade jurídica e educacional presente quarta-feira ao ato de apoio à reeleição do governador Antonio Anastasia. As palavras dos advogados Jair Leonardo Lopes, Raimundo Cândido Júnior e Célia Pimenta a respeito do caráter e a competência de Anastasia e a necessidade de trabalharmos para reelegê-lo foram históricas, como o foram, os agradecimentos do candidato.
Respaldando os oradores recordei que a cidade de Barbacena condecorou Anastasia com a “Comenda Sobral Pinto”, por minha iniciativa quando vereador. Na época realizei uma pesquisa e conclui que poucos brasileiros de hoje se assemelham ao incomparável jurista barbacenense. De fato, a ele não é fácil se assemelhar, como comprova a obra “Sobral Pinto, o Advogado”, coordenada por Aristóteles Atheniense, ex-presidente da OAB.
O Dr. Sobral, aos 31 anos assumiu a procuradoria criminal e logo renunciou. A explicação veio 55 anos depois: “uma paixão me levou a desviar-me do meu dever de esposo católico. Eu achei que não tinha mais o direito de acusar ninguém”. Tamanha coerência de princípios fez dele um homem respeitado, que trabalhou até 1991, quando aos 98 anos morreu.
Parafraseando os presidentes Lincoln e Kennedy, ele escreveu ao líder Luis Carlos Prestes: “há mais de 50 anos que vivo no trabalho, para o trabalho e pelo trabalho”. Ele nada abraçou, senão a defesa da liberdade e para fazê-la, se curvou às obrigações inerentes de sua vida como professor e advogado, mas acima de tudo, de cidadão brasileiro.
Nos momentos de arbítrio o Dr. Sobral não se calou. Enfrentou as humilhações do cárcere, vivenciou a solidão da clandestinidade, mas desde a era Vargas nada o distanciou da luta pelos diretos humanos e a democracia. Ainda ecoam na memória de muitos, suas palavras de ancião envoltas em vibrante entusiasmo juvenil pedindo “Diretas Já”, em 1984.
A homenagem de Barbacena é o reconhecimento de um elo de ligação entre duas gerações de homens públicos, distantes no tempo, mas juntos no ideário e nas realizações. Se a homens como o Dr. Sobral couberam as lutas pela restauração democrática, coube a uma nova geração de juristas e políticos a missão de consolidar a democracia sobre os pilares da modernização, da equalização e dimensionamento do Estado ante as suas reais demandas.
E o professor Anastasia é um representante legítimo desta nova geração. Destaque para sua assessoria jurídica ao relator da Constituição Mineira, Bonifácio Mourão; e como adjunto do secretário de Planejamento Paulo Paiva, e posteriormente secretário de Hélio Garcia. Daí, suas aristotélicas teses de gestão, consolidadas no governo do líder Aécio Neves, tornaram-se modelo nacional, fazendo lembrar outros dois juristas que governaram Minas Gerais: Afonso Pena e Milton Campos.
Outro traço que o aproxima do Dr. Sobral é a juventude sacrificada pelo trabalho: aos 48 anos Anastasia tornou-se governador. Antes dos 30 anos, era secretário e presidente da Fundação João Pinheiro e, em nível federal foi ministro em exercício da Justiça e do Trabalho e secretário-executivo dos respectivos ministérios.
Ainda marcam o caráter dos dois intelectuais a defesa da família na sociedade, os princípios católicos e a devoção a Deus, à sua consciência e ao ser humano, semelhante a Deus. Por fim, o direito e o magistério os identificam. Duas áreas tão dignificadas no exercício quase sacerdotal do Dr. Sobral na PUC-RJ, que só na visão moderna e arrojada do Dr. Anastasia, mestre da UFMG, encontramos paralelo.
Fato é que, no passado, o velho mestre Sobral Pinto inspirava gerações, com suas teses de direito constitucional e brilhante oratória. No presente, o jovem governador Anastasia inspira gerações, com suas teses de direito administrativo e a notável oratória. Enfim, são dois catedráticos e juristas mineiros que dignificam Minas perante o Brasil.
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